Violência no trânsito x Violência pública. Quem mata mais?

A cada 10 minutos uma pessoa morre vítima de violência pública no Brasil, ou seja, 6 mortes por hora. Esse número praticamente se iguala quando se trata de acidentes de trânsito: a cada 12 minutos uma pessoa morre vítima da violência no trânsito, ou seja, 5 mortes a cada hora, conforme levantamento feito pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (de 2011 a 2015, ano mais recente com disponibilidade de estatísticas consolidadas). As estatísticas são alarmantes e pouca coisa está sendo feita para mudar esse quadro.

Violência é problema socioeconômico

A questão da violência pública envolve e depende da solução de problemas socioeconômicos estruturais como, por exemplo, o desemprego, a desigualdade social, policiamento, penalidades, presídios, educação de qualidade, fiscalização das fronteiras, etc. Ou seja, qualquer ação que for realizada requer grande investimento e deve ser estruturada para então termos resultados efetivos.

Já a violência no trânsito depende, sobretudo, da conscientização e consequente mudança de comportamento da sociedade em seus vários papéis que desempenha, seja como pedestre, ciclista, motociclista ou motorista. Ou seja, o investimento é infinitamente menor e focado em programas/campanhas efetivas de conscientização. Os resultados de todos esses esforços e investimentos são colhidos no médio e longo prazo, ou seja, será para as gerações que virão.

Investir em educação é a solução

A necessidade de investir num programa estruturado de campanhas de educação para o trânsito em todo o país é imediata.

Cada cidadão deve se comprometer com a causa e conhecer e respeitar as leis de trânsito pelo bem de todos. Com essa mudança, que depende somente de cada um de nós, será possível observar resultados mais significativos a curto prazo, sem grandes investimentos, e com retorno financeiro e social para todos.

É essa a intenção do Maio Amarelo, que propõe o envolvimento direto da sociedade nas ações e propõe uma reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade.

Se você ainda não conhece a campanha, informe-se através do site Maio Amarelo